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Pensamento e percepção sobre a sua vida!

O que você tem pensado sobre a vida?

E realmente, NÃO te questiono o que você tem feito…

Mas exatamente te questiono o que você tem PENSADO e PERCEBIDO. Por quê?

Porque na real, a vida ou o mundo só é bom, é ótimo, se VOCÊ melhor internamente se COMPREENDE, se entende. Somente como espiritualmente sente e se abre a uma realidade infinita do BEM em tudo!

A questão sobre o que pensamos e percebemos sobre nossas vidas, inclusive sobre vida dos outros, envolve aspectos filosóficos, psicológicos e espirituais ou existenciais importantes.

Vamos começar com um pequeno embasamento, ok.

Na real, seu EGO é algo complicado de lidar, pois existe seu inconsciente e pré-consciente, suas vitais pulsões e anseios reprimidos por uma consciência muito adaptada, moldada pela cultura social a qual convive.

O inconsciente é o lugar onde se encontram as pulsões em seu estado mais “puro”.

 

Mas segundo Nietzsche a pulsão é criadora, é superação de uma barreira, é conquista, elo direto com a existência. Já para Freud existe a sobriedade da interpretação, uma descarga de tensão, falta do objeto original, tentativa sempre incompleta de satisfação.

A pulsão em Nietzsche é a própria existência, é o corpo e o mundo, em sua própria manifestação e atualização violenta e brutal por um prisma criativo, onde a destruição é uma fonte de criação, mas nunca pacificada, nunca terminada, nunca esgotada, nem finalizada, ela sempre dá novos sentidos.

Frase:

“O pobre em vida a debilita, o rico em vida a enriquece.”

(Nietzsche – Vontade de Poder)

Já Freud nos traz a pulsão como sendo a fonte do desejo em sua forma de coisa-em-si, uma possibilidade de materialização da falta no mundo. A interpretação psicanalítica nos confronta com uma ética do consolo, do pesar, da infelicidade de ter nascido.

Que coisa heim…

Como você tem compreendido tudo por aí? Os outros e você mesmo?

Consegue compreender o comportamento dos outros como sendo sua mais pura manifestação por muitas vezes até “descontrolada” de suas pulsões (desejos) mais internas?

Quais as razões raiz?

São naturais sim essas razões, mas apenas, na real, “não controladas” por você, por você acima da sua mente, como imagem e semelhança da sua real essência, divina mesmo!

Você certamente é muito cobrado pelos outros, você se esforça a estudar e entender as coisas, mas quais coisas?

Lógico, as coisas que foram criadas aqui na terra, por humanos. Mas e as coisas criadas pelo “criador”?…

Eu sei, você tem suas crenças!

Mas aceita os discursos de outros apenas, não prefere parar para pensar mais a fundo.

Eu sei o por quê, é porque seu cérebro é preguiço mesmo, não você!

Mas VOCÊ não aprende a se controlar, a controlar a sua mente e prefere não ter esse grande esforço de pensamento e percepções… isso tudo acaba lhe gerando compreensões muito rasas, mas, na real, sem consciência da importância desse aprofundamento em si, você não se força o necessário a isso.

Você cansa e pensa não ter sentido esse esforço, mas cuidado, isso tem um limite!

As coisas mais internas (mentais e espirituais) de qualquer Ser Humano, você certamente ignora a maior parte das vezes. Só não vai ignorar quando cair, se sentir só ou derrotado, até adoecer de verdade – mentalmente e fisicamente.

Agora para fechar, mais um esclarecimento teórico, daqueles nossos dois importantes pensadores, vamos embasar ainda melhor, ok.

Friedrich Nietzsche e Sigmund Freud são dois proeminentes pensadores que abordaram de forma única a questão da vida e da reflexão sobre ela.

Embora tenham visões distintas, suas teorias podem fornecer insights interessantes sobre o assunto.

Friedrich Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, explorou temas como a moralidade, a vontade de poder e o sentido da existência.

Para Nietzsche, a reflexão sobre a vida envolve uma busca pessoal por um sentido individual e uma reavaliação dos valores morais tradicionais.

Ele argumentava que a sociedade havia sido dominada por valores morais baseados em conceitos religiosos e que esses valores inibiam a verdadeira expressão do indivíduo.

Nietzsche acreditava que a vida deveria ser vivida de forma afirmativa e apaixonada, e que cada pessoa deveria buscar sua própria realização e superação pessoal, rompendo com as noções preestabelecidas de bem e mal.

Por outro lado, Sigmund Freud, fundador da psicanálise, concentrou-se na compreensão do inconsciente e nas influências psicológicas na percepção da vida.

Freud argumentava que as pessoas são motivadas por impulsos inconscientes, muitas vezes conflitantes, que moldam seu comportamento e suas percepções. Ele explorou a importância da infância e das experiências passadas na formação da personalidade e argumentou que a reflexão sobre a vida envolve a exploração dessas camadas mais profundas da mente.

Freud também discutiu a presença do “princípio do prazer” e do “princípio da realidade” na vida das pessoas, destacando como as pulsões e as demandas externas moldam a percepção e a experiência subjetiva.

Nietzsche e Freud compartilham uma perspectiva crítica em relação às ideias convencionais sobre a vida e a moralidade.

Ambos enfatizam a importância de uma busca pessoal pelo sentido e pela verdade, além de uma reflexão profunda sobre os motivos e desejos inconscientes que podem influenciar nossas percepções e experiências.

No entanto, é importante ressaltar que Nietzsche e Freud têm visões distintas sobre a natureza humana e as forças que impulsionam a existência.

Nietzsche focava na vontade de poder e no indivíduo como agente ativo na criação de sua própria vida, enquanto Freud enfatizava os aspectos inconscientes e as influências externas na formação da personalidade.

Em suma, as teorias de Nietzsche e Freud oferecem perspectivas fascinantes na reflexão sobre a vida, destacando a importância da busca pessoal por significado, a crítica aos valores estabelecidos e a influência dos processos psicológicos em nossa percepção e experiência subjetiva.

Já estudou, pensou melhor e percebeu qual é o seu significado e o real poder que tem para o seu bem e evolução?

Já “caiu a sua ficha” de buscar evoluir e melhorar o seu interior?

Pelo menos por consolo de ESPERANÇA, sabia que a sua confiança em sua melhora interior, reflete diretamente na melhora da sua vida também pela ótica externa, o seu exterior visível, até mesmo em bens materiais que deseja e conquista.

Saiba que acredito e estou muito alinhado com essa linha de pensamento: o exterior – seu resultado material e imaterial até visível aos demais – por consequência direta evolui, graças ao nosso interior fortalecido, o interior divino, puro e lindo, melhor descoberto por cada um de nós.

Espero que tenha gostado do texto, que possa ter lhe inspirado uma singular reflexão.

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Forte abraço!

Prof. Nícolas P. Furlan

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