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Três cartas que deram uma lição em um administrador

Você já ouviu falar da Fábula das Três Cartas? Então acompanhe abaixo essa história.

Em uma empresa, um novo gestor havia sido contratado em substituição ao seu antecessor que mui respeitosamente lhe disse: Deixarei aqui nesta gaveta três cartas, você deve prometer abri-las somente em caso de extrema necessidade e quando todos os seus recursos se esgotarem. Boa sorte!”.

O novo gestor cheio de energia, novas ideias e vitalidade entrou em campo para atuar e solucionar os problemas, sem muito dar importância ao dito pelo seu antecessor.

Passado um tempo o novo gestor viu-se diante de um grande problema, cobranças da alta direção, pressão, estresse, reuniões infindáveis, jornadas de trabalho longas, quando subitamente lembrou-se: “a primeira carta!”.

Imediatamente abriu a primeira carta e lá estava escrito: “Culpe o seu antecessor!”.

O novo gestor pensou “estou salvo!“. E assim o fez, culpou o seu antecessor pelos problemas existentes e salvou-se.

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Passado um outro tempo, o novo gestor viu-se diante de um outro grande problema, cobranças da alta direção, pressão, estresse, reuniões infindáveis, longas jornadas de trabalho, finais de semana, quando subitamente lembrou-se: “a segunda carta!”.

Imediatamente abriu a segunda carta e lá estava escrito: “Culpe alguém da sua equipe!”.

O novo gestor pensou: “estou salvo!”. E assim o fez, culpou alguém da sua equipe pelos problemas existentes, demitiu-a e salvou-se.

Passado mais um outro tempo, o novo gestor viu-se diante novamente de um outro grande problema, cobranças da alta direção, pressão, estresse, reuniões infindáveis, longas jornadas de trabalho, finais de semana, feriados, final de ano, quando subitamente lembrou-se: “a terceira carta!”.

Imediatamente abriu a terceira carta e lá estava escrito: “Atualize seu currículo e escreva as três cartas novamente. Boa sorte!”.

Quantos propositadamente ou intuitivamente não usaram as três cartas?

Quantas empresas gastam horrores em programas de coaching, team building, entre outros, para posteriormente perderem excelentes profissionais por terem um ambiente tóxico, gestão por consequências e a cultura pela busca incessante por uma “inquisição” e “personalização do problema”?

Quantas empresas possuem um turnover elevado e depois se perguntam por que seus programas internos não possuem continuidade?

Jogar os problemas para debaixo do tapete, ou no caso da fábula, na mesa de outra pessoa, não te torna um profissional qualificado. Afinal, a experiência que você pode adquirir resolvendo os problemas é bem maior do que “limpar a própria barra”.

O que achou dessa fábula? Você conhece profissionais ou empresas assim? Comente com a APRENDA na real e compartilhe com seus amigos. Também nos acompanhe no Youtube, Instagram e Linkedin.